Taete, na Holanda em maio/2011 |
No relance de um soluço
A menina está de luto
Quatro letras tem seu nome
Quatro estações seu desgosto
Na estação do alicerce
Estava um pano puído
Desbotado pelo tempo
Seguimos pela mente aberta
fundos rasgos na memória
neurônios envelhecidos
pendurados num varal
ao sabor de um vento úmido
ao longe, verdade-luto
impoluto
Na estação da justiça
Ha silêncio de vencidos
Só um grito entre dois sóis
Na derradeira parada
Holanda e Terras Baixas
Pontuada de moinhos
Canais e mares distantes
Resta ausência,
vida curta até fugaz
Um átimo de interlúnio
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